20 dicas para escrever um bom texto

Estamos disponibilizando este o álbum, montado no decorrer do ano passado em nossa página no Facebook, que contém 20 dicas para uma escrita melhor.

,24 de setembro de 2019

Veja neste post bem-humoradas 20 dicas para escrever um bom texto.

No fim do artigo, você encontra um álbum de imagens, feitas para compartilhamento em nossa página no Facebook. Aproveite!

Autor desconhecido deu as seguintes dicas para se escrever bem

1. Vc. deve evitar abrev., etc.

2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente
rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques
atuais. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo
narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. “não esqueça das maiúsculas”, como já dizia dona loreta, minha
professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga, são paulo.

5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?

9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é erro.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra
repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida
desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: “Quem cita os
outros não tem ideias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras
palavras, não fique repetindo a mesma ideia.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!! Seu texto fica horrível!!!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

Observação: curiosamente, quando pesquisava a imagem para ilustrar este post, achei mais três dicas e seu autor, um colega da UNICAMP!

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ..nada de mandar esse trem…vixi..entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.


Escrito porCarol Machado,
em24 de setembro de 2019.
Mestra em Ciências da Linguagem na Universidade Nova de Lisboa. Graduada em Letras pela PUCRS. Revisora desde 2008. É autora do Manual de Sobrevivência do Revisor Iniciante e coautora do Revisão de Textos Acadêmicos - boas práticas para revisoras, estudantes e a academia.
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